terça-feira, 7 de abril de 2015

QUEM CANTA REZA DUAS VEZES

Cantar, seja bonito ou nem tanto assim, é um ato comum entre todos. É por meio da música que você expressa seus sentimentos, seu humor. É um momento de descontração, onde muitas vezes podemos estar fazendo mil e uma coisa, mas seguimos cantando sem nenhuma dificuldade.

(Foto: Reprodução)

No entanto, o ato de cantar também ajuda, e muito, em um momento importantíssimo na vida cristã: a nossa oração. Como dizia Santo Agostinho: "Cantar é rezar duas vezes", pois ela é um prolongamento da oração que nos aproxima ainda mais de Deus e nos ajuda a ter uma maior intimidade com Ele.

Além de que, mesmo quando permanecemos em silêncio, a música segue em nosso coração e há momentos em que nos lembramos da letra no nosso dia a dia e que acaba nos ajudando a completar aquilo que nos falta ou completar as orações seguintes.

Cantar, como forma de adoração e oração, é um momento em que permitimos e damos maior entrega à ação de Deus em nossas vidas, por isso ela é bem diferente do modo como cantamos outra música qualquer.

É um momento que ajuda a fortalecer a oração verbal ou vem em auxilio quando não temos palavras para expressar tudo o que sentimos e que pode tocar profundamente, especialmente quando bem cantado e no momento oportuno.

O canto torna-se, portanto, uma elevação espiritual, levando à interiorização, ao louvor, à entrega, dando assim abertura ao Espírito.

Que possamos fazer essa experiência utilizando as músicas das bandas católicas como Ministério de Adoração e Vida (Santo é o Grande Rei), Toca de Assis (Fogo Abrasador), Banda Arkanjos (Convívio dos eleitos) , Juninho Cassimiro (Te amar), entre outras músicas.


E que não percamos a oportunidade de entoar louvores a Deus a todo instante.


Matéria produzida por Amanda Brito

segunda-feira, 6 de abril de 2015

EU SÓ QUERO É SER FELIZ...

Esse trecho é de uns dos Funks mais tocados e conhecidos do Brasil, Eu Só Quero É Ser Feliz do grupo Brasil Rap. O Funk no Brasil conquistou seu espaço na mídia a menos de uma década, mas sua historia vem a mais tempo do que isso, na década de 60 o pianista norte-americano Horace Silver, considerado o pai do Funk, uniu o jazz a Soul Music e começou a disseminar a expressão “Funk Style”. Nessa época o Funk não tinha sua atual característica, o swing. Foi com James Brow que o estilo ganhou gingado e chegou ao mundo todo.

Foto: Fabio Figueirinha

Em 1969 o cantor Gerson King Combo trouxe a Soul Music para o Brasil, com o álbum Gerson King Combo Brazilian Soul, esse disco trazia musicas com a batida importada dos Estados Unidos. Tim Maia, Carlos Dafé e Tony Tornado também começaram a tocar sucessos do soul e adotaram a atitude e o estilo americano do Black Power, fundando o movimento Black Rio.

Na década de 70 surgiram às primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores. Na década de 80 o Funk foi influenciado por um ritmo novo, o Miami Bass, estilo que surgiu na Flórida e trazia batidas mais rápidas e músicas mais erótizadas. A partir de 1989 os bailes ficaram cada vez mais cheios e assim foram lançadas as primeiras musicas em português. Essas letras contavam o dia a dia das favelas, violência, pobreza, drogas, armas, os comandos, mas artistas desta fase, como Claudinho e Buchecha, evoluíram para outros tipos de tema, como o Funk Romântico.

Alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de brigas, a pressão da polícia, imprensa e a criação de uma CPI na Assembleia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabou com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo, as músicas se tornaram mais dançantes e as letras mais sensuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o New Funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos, como o Carnaval baiano. 

O Funk Carioca muitas vezes faz apologia às drogas e a violência, por outro lado tem músicas feitas para falar da dificuldade que as pessoas da favela passam. O funk por muito tempo foi considerado música feita para periferia, hoje em dia muitos jovens de todas as classes, gostam e curtem a batida do funk.

Funk Ostentação 

Nasceu em São Paulo entre 2009 e 2010 com inspiração do Funk Carioca, a maior diferença entre o funk carioca e o funk ostentação é o tipo de tema abordado nas músicas. Enquanto o funk carioca surgiu falando da vida na favela, na periferia, da desigualdade social e da criminalidade, o funk ostentação, como o próprio nome sugere tem como tema central “A Ostentação”, normalmente, de bebidas, carros e roupas de luxo e mulheres.





Por Fabio Figueirinha